sábado, 30 de julho de 2011

Necessidades!



Esta senhora ameaçou!



Este reguila concretizou! Bem,se não me desvio... levava com a bozeira em cima
 

sexta-feira, 29 de julho de 2011

As andorinhas-dos-beirais e… os Senhores da Guerra!

Terão chegado em Março. Ou talvez não. Efectuado o chek-in, este casal de andorinhas-dos-beirais, meu vizinho, embeveceu-se com a paisagem, com a gastronomia e voavam. Voavam sempre. Livremente, estivesse ou não o vento de feição. Desconheciam a fadiga. Voar é a sua paixão. A Primavera aproximava-se do fim inexoravelmente. Depois da tanto voar, o seu destino tinha de cumprir-se e, assim tardiamente, escolhido o terreno, planearam e começaram a construir a sua casa, no entanto:
Os invasores, indígenas quanto baste, andavam por perto e observavam todos os pequenos e grandes voos das andorinhas num vai e vem contínuo em busca dos materiais de construção: lama e palha.
Os andorinhóides, inexperientes por certo, depois de terem desperdiçado material, na fase inicial, suspenderam a construção (31-05-2011). Pela ausência de chuva, a cotação da lama subiu. E durante quinze dias dias não terão sequer visitado a sua obra. Entretanto, os invasores, em jeito de troika, na ausência dos legítimos donos, inspeccionaram (3-06-2011) “o imóvel” e certamente começaram sonhar: A desenvolver estratégias para a usurpação daquele espaço que parecia robusto e jeitoso para ali nascerem os seus filhotes.
E eis que as andorinhas regressam (17-06-2011). Cheias de fôlego que o Verão estava quase aí! Choveu, nos arredores, há lama que baste. Recomeça a construção. Desenfreadamente. E finalmente, nos dois dias seguintes, há ninho.  
Mas, eis que chegam os Senhores da Guerra – os invasores, essa pardalada, irrequieta e barulhenta que tanto come insectos, como se regala ao debicar a minha alface. Que não!  Aquele lugar e aquela obra mereciam luta.
Não entendi os seus gritos de guerra, nem a sua linguagem. Pardais e andorinhas sim.  Entenderam-se ou, melhor, desentenderam-se! A guerra teve lugar nesse dia de fins de Junho por volta das onze horas e quinze minutos. Alertado pelo barulho de ambas as partes observei os protagonistas nas suas acções de conquista e defesa (mas nesse dia o fotógrafo não estava lá, foi pena). Os pardais em maior número esvoaçavam rente ao inimigo e com o bico e unhas compridas, em riste, tentavam ferir as frágeis e solitárias andorinhas. Estas sem hipóteses em número e em agressividade renderam-se cerca de dez minutos depois. Sendo, agora, os pardais reis e senhores!
(continua)

Nesta fase, as obras foram suspensas: falta de material 

Vistoria/Inspecção







Este membro da troika observa. O outro? Foi a pé tomar café...



O regresso. Início da segunda fase








Vencida a Batalha: A posse.


terça-feira, 12 de julho de 2011

Ordem para matar ou o regresso dos bárbaros…


Esta não lembrava nem ao diabo.  Pela Portaria nº. 147/2011, o melro (e a mélroa) passam a ser caçáveis. Digo bem: Não lembrava!  Mas… o diabo lembrou-se! Estes iluminados, uma espécie de aves de rapina, colocam assim o merlo na mira das espingardas. Tenho quase a certeza que andam tão distraídos, na sua passagem pela vida, que nunca viram um merlo ou então o confundem com um estorninho ou até com um corvo. O melro (Turdus merula), esse extraordinário cantor que, na Primavera, oferece à sua amada uma das mais belas serenatas de toda a passarada!  Ainda a madruga vem no alto, já ele canta cheio de felicidade e de cio. Terão, aqueles senhores, notado a qualidade e quantidade do seu reportório? Vários cantos? e chamamentos? Que o canto do melro que vive nos centro urbanos é diferente (mais curto) do que vive no campo (mais longo e melodioso)? Não, eles não sabem. Nem querem aprender.
Pensa-se que haja em Portugal entre duzentos mil e dois milhões de melros (??). Ora,  se  cada caçador pode matar 40 melros por dia,  e sabendo-se que o número de caçadores registados é de 200.000 mil, logo no primeiro dia de caça temos de IMPORTAR melros…
(O melro é a ave nacional da Suécia. Um País nórdico, culto, rico…) 

Petição Diga não à caça ao Melro.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

VOLTEMOS À ESCOLA!



Voltemos à Escola!
Em comentário ao post anterior, Laureano Soares, conterrâneo e amigo, residente na Província do Quebec, Canadá, presenteia-nos com um poema de Afonso Simões, “Um Ninho”, inserido no seu livro da 4ª. Classe do ano de 1951. E ao mesmo tempo faz um apelo a todos os seus colegas de Escola que nesse ano fizeram o exame da 4ª. Classe, no sentido de se reencontrarem num lugar e data a combinar.
É com agrado que por este meio amplifico o seu apelo com o  objectivo que  o seu desejo se concretize.
- O seu contacto de  e-mail:  icisol@hotmail.com
“Nos começos dos anos 50,
No meu livro da 4a. classe havia (ha) uma poesia de Afonso Simôes que têm por titulo:

Um ninho

Sabeis o que é um ninho, esse pequeno lar,
Onde a ventura mora em noites de luar,
Onde a brisa suspira e canta a cotovia,
Desde o romper da aurora ao declinar do dia?

Sabeis o que é um ninho em dias estivais,
Perdido no rumor dos bastos salgueirais
À borda dum riacho alegre, saltitante,
Que vai, de pedra em pedra, até morrer distante?

Sabeis o que é um ninho inundado de sol
Onde desperta o melro e dorme o roussinol?

Nâo, nâo sabeis? pois bem: juntai toda a ventura
Do vosso lar ditoso - os beijos a ternura
De uma estremosa mâe, os cuidados de um pai,
Os risos de uma irmâ, que tanto nos distrai,
O doce olhar de avò, vaidosa no carinho,
E ficareis sabendo o que se chama um ninho.

Afonso Simoes.


Meu caro amigo Antonio.
Se por ventura me permetes, é aqui através do teu blog que vou formular um apelo aos meus companheiros (Condiscipulos(as)) (as duas companheiras)) da 4a. classe, do ano lectivo escolar de 1951, do Sobral para um encontro no momento mais apropriado para todos.
Quando? No Verâo? No Sobral?
Tudo sera ralativo para a difiniçâo do lugar e a melhor disponibilidade de todos.
Enfim, o meu desejo é, de nos encontrar ao menos uma vez depois de tantos (60) anos... desde esse ano fabuloso em que trouxemos para o Sobral um grande numero de DISTINÇÔES do Concelho da Covilhâ... ou sejam 7 (sete).
O nosso professor José Pereira.
Peço desculpa, vou entretanto nomear alguns desses meus condiscipulos que creio ainda estâo viventes os quais com imenso prazer gostaria de encontrar... quem sabe... talvez pela ultima vez.
As duas colegas:
A Olivia,
A Maria (Ferreira). Filha de um antigo regedor do Sobral.
Os colegas:
José Dinis;
José (garanhoula)desculapa Zé, mas nâo me recordo dos teus outros apelidos mesmo se ainda somos parentes;
Diamantino dos Santos Bras, parente.
Ernesto Bras ? parente.
Antonio Ramos Bras, parente
Joâo Fernandes;
Joâo Lopes Marques.
Ha um outro do qual ja nâo me recordo.
Quem poderà nomea-lo?
Nesse ano eramos 13, 11 rapazes e 2 raparigas do Sobral.
Sei que o Gabriel Marques da Silva e o Manuel Ramos da Silva (O russo come lhe chamavamos) ja faleceram nos deixando assim por um mundo melhor.
A todos vos que ainda estais presentes, se por ventura existem possibilidades e desejais um encontro entre nòs (4a. classe) do ano lectivo de 1951. comunicai comigo: através do endereço é-mail: icisol@hotmail.com

Que bom seria encontrar-nos novamente!...

E, se cada um de nos faz o seu possivel, poderemos fazer do nosso encontro um sucesso

Saudades e um grande abraço para todos vos.

Laureano

NOTA: A todos vos que lireis esta mensagem peço-vos de todo o coraçâo de comunicar com estas pessoas se tal vos é possivel e apraz.

Muito obrigado

Nota 2. Peço desculpa pelos erros... ha 52 anos que emigrei, sendo hoje o francês o meu idioma diario.”