quarta-feira, 25 de maio de 2011

A vida atribulada dum pintassilgo!!

Veio de longe, de mansinho. O meu (chamei-lhe) zezito. De gravata e bem vestido, o pintassilgo (Carduelis carduelis) trazia consigo a sua companheira e enamorados, seduziram-se pelo lugar. De fronte dos meus olhos, olharam-me nos olhos e fizeram de conta que não me viram. No meu, fizeram em dois dias, o seu ninho. Trabalharam com alegria e empenhadamente. A sua casa, na glicínia a 320cm da portada da minha cozinha, era uma obra perfeita. Ao abrigo da chuva, era, no entanto, vulnerável ao vento do Noroeste. O vento soprava forte, mas não se importavam, até parecia que gostavam do balancé. O trânsito na Rua não os perturbava, tão pouco o barulho da digital. No entanto, pouco depois do início ou fim da postura (nunca saberei) enjeitaram o ninho. Bastou uma tarde, depois das 17 horas, ou na madrugada seguinte. Destruíram o(s) ovo(s) e partiram. Terão partido tristes. E não terão entendido o miar rouco do gato preto que no auge do seu cio procurava, também, a sua dama.

Voltarão em bandos, eu sei, no Outono. À procura, no lado Nascente, das sementes, o seu pão. Em bandos! Mas não serão os 40 ladrões, nem chuparão o sangue fresco da manada…


A analizar o espaço envolvente...


A olhar-me nos olhos...




A planificar...


A primeira pedra...


A primeira placa


Falta material...


Mais um tijolo...




Pausa no trabalho. Um pintassilgo não é de ferro...
 

Obra quase pronta...


Últimos retoques...


Obra pronta...

Teste - solidez das estruturas...



Acabada a obra, canta. "Canta amigo, canta"...
 

Atento. Algo se passa... Ouve-se o miar rouco do gato preto!

Abandonado o ninho, vêm as formigas pelos restos da(s) gema(s). ( A Natureza a funcionar).

domingo, 1 de maio de 2011

"SOL NA EIRA"

O Nasci Aqui saúda o nascimento do SOL NA EIRA (Blogue da Associação de Solidariedade Social de Sobral de São Miguel) e deseja-lhe as maiores venturas nesta nova maneira de caminhar.