sábado, 25 de abril de 2009

E naquele lugar...

...tórrido, a esperança era mesmo uma nuvem negra!

35 ANOS DEPOIS...

Uma no cravo outra na ferradura. (mais na ferradura do que no cravo)

sexta-feira, 24 de abril de 2009

25 de Abril 1974

E tivemos então o "dia inicial inteiro e limpo":

Esta é a madrugada que eu esperava O dia inicial, inteiro e limpo Onde emergimos da noite e do silêncio E livres habitamos a substância do tempo

(Sophia de Mello Breyner Andresen)

E começou assim...


E depois do adeus - Paulo de Carvalho

terça-feira, 14 de abril de 2009

ERA NOVEMBRO!

Era Novembro!

Estava frio.

Apanhávamos azeitonas

- Bebíamos vinho.

sábado, 11 de abril de 2009

ALELUIA!

Ressurreição de Cristo

terça-feira, 7 de abril de 2009

NO RELÂMPAGO QUE RASGA, SECANTE

NO RELÂMPAGO QUE RASGA, SECANTE

Se pudesse encontrar dos olhos o olhar leve

E imperceptível que hoje se abriu ao longo do rio, na margem,

Imagem

Única e inacessível ao espaço deste corpo breve

Se o teu caminho seguisse pelos passos que no chão gravaste em arte

Com o coração a bater de Brel a música e o compasso

Espaço

Teria, infinito, onde possível, possível fosse poder amar-te.

Não quiseste que assim acontecesse, pelo acaso, por ser destino, por estar determinado

Ou para que eu rodasse, enlouquecesse, perdido, na cor do sol, amarela

Mas porquê hoje, nesta tarde, sem razão, p’lo destino, pelo fado?

E afinal fugiste no relâmpago que rasgou secante

Para que ficasse banhado de ténue sombra de aguarela

Sem olhar leve, sem corpo breve, sem voo que cante.

(José-Alberto Marques*, Hiperlíricas, © Campo das Letras – Editores, S.A., 2004)

*Meu professor de português nos anos (19)60 – na Escola Técnica Campos Melo da Covilhã.