sábado, 17 de maio de 2008

Acordo Ortográfico

Acordo (ortográfico) sem acordarmos todos. Eu durmo, preparo-me para acordar… Isto do Acordo Ortográfico é uma “tempestade num copo de água” ou um copo de água numa tempestade?

2 comentários:

Anónimo disse...

Se, de um lado e do outro, todos repetem até à exaustão os argumentos que sustentam as suas “teses”, talvez ninguém esteja mesmo convencido da razão.
Parece-me que andam mais à “deriva” do que querem deixar transparecer…

Unidade? Simplificação? Ou negócios?

Por mim, com o devido respeito, digo as palavras do poeta:
Sei que não vou por ai!

sobralfilho disse...

Mariita,

Pelo meu lado, nem temo nem devo… Nunca direi: “Desta água não beberei”.
Eu sei que a resistência ao Acordo está viva e actuante. Ao numeroso grupo de intelectuais liderados pelo Vasco Graça Moura que entregou ao Presidente da República uma petição contrária ao dito Acordo a que se juntou 40.000 assinaturas, eu chamar-lhe-ia, em “linguagem” Bíblica, “Homens de pouca fé”. E tendo o mesmo Acordo sido assinado em finais de 90 e publicado no Diário da República em princípios de 91, é caso para perguntar ao poeta Vasco da Graça Moura que já naquela data era contra o Acordo, onde esteve nestes últimos 17 anos?
Ou será que ele(s) se esqueceu (em) que “Sempre que um homem sonha o Mundo pula e avança…”
– A língua também. Ela pulará e avançará com ou sem Acordo… Quando o Brasil (com a sua economia emergente preste a explodir), Angola e Moçambique tiverem tempo de se preocuparem com estas coisas da Língua, O (então) Português de Portugal que se cuide….