segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Curiosidade...

Em 1937, no Sobral já havia gente interessada em fazer bom vinho com a ajuda dos sábios… ( “E esta, hem?”)

7 comentários:

Anónimo disse...

Versez!... Um copo... mais

Versez ce doux parfum d'extase qui m'enivre!
Que je déguste et goûte à ce noble élixir,
Qu'il soulage mon coeur qui souffre le martyr,
Qu'il redonne allégresse à ma façon de vivre.

Verxez! versez encore une coupe de plus!
Ma bouche fait appel à son goût exotique,
Qui peut être malheur autant que bénéfique,
Moi, je veux retrouver cet être que je fus.

Versez! versez toujours même si ma main tremble,
Jusqu'au dernier instant que nous vivrons ensemble,
Quand très las, les yeux clos, m'éteindra l'agonie.

Je veux que le vin coule en toute liberté!
Qu'on chante autour de moi ce que j'ai tant aimé!
Les plus beaux chants d'amour et odes à la vie!

LS.

Anónimo disse...

Ainda me lembro de ver numa gaveta, algumas folhas amareladas de publicações destas e outras sobre as sementeiras, as luas etc. Sobralense que se preze quer saber sempre mais...

sobralfilho disse...

Olá, L.S.
Gosto do poema e da mensagem.
E que a alegria nos envolva sempre, com lucidez suficiente para moderar o acto de beber...

(Ontem, foi dia S.Martinho e não provei vinho nem jeropiga!)

sobralfilho disse...

Mariita,

E nessa gaveta de papeis amarelecidos pelo tempo e pelas memórias havia lá algum Jornal o Século?
É que me lembro dum homem que,por vezes,na fojasteira lia o Século, junto do meu pai. E um dia pediu ao meu pai para escolher um artigo de uma qualquer página do jornal. Escolhido o artigo, aquele homem leu-o durante uns instantes, a seguir o meu pai pegou no Século. e o homem de cor leu o artigo sem faltar uma palavra.O meu pai disse: Tens boa memória.

Anónimo disse...

sim, havia... e foi companhia inseparável mesmo em terras de Angola, onde era recebido religiosamente, mais uma revista de actualidades - Flama -.
Não me admirava nada que esse homem fosse meu pai.
Tinha uma memória prodigiosa e, para além de textos - como as peças de teatro representadas pelos Hermínios - também me deixava extasiada com a declamação de poemas. Vezes sem conta lhe pedi para "me dizer" O: Vozes dos animais - adorava! Assim tivesse eu memória...

sobralfilho disse...

Mariita,

Era o teu pai.

Não sei quantos anos eu tinha. Mas era novito. E nunca me esqueci desse acontecimento. Talvez, porque em minha casa também abundavam os jornais devido ao facto de meu pai ter sido correspondente de vários jornais semanários e diários.
Quanto à revista Flama também vim a conhecê-la aí por volta dos meus 14 anos.

(também tinha lá em casa uma gaveta atafulhada de exemplares do Jornal a Batalha, jornal que existiu nos primórdios da Repúlica e que era sucessivamente apreendido dada a instabilidade política da época).

Anónimo disse...

Sois fanta´sticos só lamento não vos conhecer tendes histórias de encantar um lá do outro lado outro aqui no nosso cantinho mas encantador continuem visitar-vos-ei sempre que possa