sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Deputados… Assim, assim!

Ao contrário de Manoel de Oliveira, parece-me que os nossos Deputados não têm muita vocação para o trabalho. Pelo menos à Sexta-Feira é “Dia Santo na loja”. Fazem-me lembrar aquele homem que era muito… muito católico e, como tal, respeitava tanto o Domingo que não gostava de trabalhar 3 dias antes, nem 3 dias depois. Ou então, estão continuadamente a homenagear Agostinho da Silva, filósofo, que dizia que o “homem não foi feito para trabalhar, mas sim para criar”. Mas eles “criam” alguma coisa? Ou queriam/querem alguma coisinha? E forrobodó é tanto que nem os seus “patrões” mais directos (os líderes das bancadas) nem o Presidente da Assembleia sabem ao certo quantos e quando faltam! Ali, suspende-se a matemática! Mas! havemos de vencer a crise…

8 comentários:

Anónimo disse...

São estes o "exemplos" da Nação!
Há tempos, quando um grupo de garotos foi levado à Assembleia da República, ficaram extasiados: Em pleno debate de uma matéria, naturalmente importante... era só, deputados a ler o jornal, a fazer palavras cruzadas, a conversar uns com os outros, a falar ao telemóvel, enfim... o forrobodó já começa mesmo ali!
Resultado, todos os garotos querem no futuro ser deputados!

Gosto muito da nova foto do blogue. Até se vê a minha humilde casita espreitando por entre "arranha-céus".... Obrigada Sobralfilho!

Tenho passado por aqui, mas outras "vidas" não me estão a deixar tempo para "entrar na conversa". Aguardam-se melhores dias!

Anónimo disse...

Mas afinal para quê e por quém foram eleitos esses deputados?

Enquanto os Euros entrarem nos bolsos (na carteira) e na conta do banco, eles estâo se marimbando.

É em todo lado assim.

Nâo é o meu desejo, mas nâo é impossivel, que os nossos descendentes, virâo a viver um dia, o que nos, os mais velhos vivemos durante e apos a ultima guerra.



QUAND PLUS RIEN NE VA


Il en est de ces jours
Où plus rien ne va
Quand rien sort de ma plume
Tenue au bout des doigts
Et je sens que mon coeur
Va fendre en mille éclats.

.......................

Il n'est pas d'autres mots
Pour décrire sens gens
Soit disant finaciers
Ou bien, des dirigeants
Qui sans aucun scrupule
Nous réduisent au néant.

Puis ces vautours se cachent
Dans leurs chateaux dorés
Laissant sous leur passage
Un chaos éhonté
Et le nombre croissant
De peuples affamés.

................

Il en est de ces jours
Où plus rien ne va...
Quand rien sort de ma plume
Qui tremble sous mes doigts
Et tristement mon coeur
Se fend en mille éclats.

Ls.

sobralfilho disse...

Mariita,

E depois interrogam-se se não nos merecem respeito.

Essa (tua) casa, ainda, mora num dos meus percursos infantis: Um dia, fui lá levar uma lata de leite. Parece-me que fazia falta para um casamento. E mesmo ao lado, ficava a casa do "meu" alfaiate. As calças esfarrapavam-se mais vezes que o desejado. E de volta e meia, tinha "direito" a umas calças novas.

- Continuação de Boas Festas Natal. E Ano Novo risonho.

sobralfilho disse...

Ls.

Claro foram eleitos por nós, com a melhor das intenções. E para fazerem as leis necessárias e adequadas para melhorarem a nossa qualidade de vida. Mas, temos azar: Nunca acertamos...

E andamos, assim, há oitocentos anos!

Anónimo disse...

É verdade, "na minha rua" havia um alfaite e tinha muita freguesia! Lembro-me ainda de o ver a trabalhar rodeado daqueles apetrechos que ao tempo me pareciam esquisitos, fita métrica, muitas linhas, giz, régua, esquadro, uma tesoura enorme...
E lá se foi mais uma profissão!

Temos cá uma pontaria! Em tantos anos já era tempo de termos juízo!

Anónimo disse...

Há uns que são um pouco mais assíduos e empenhados mas o pessoal acha que não.Estão com medo que eles roubem as oliveiras...

sobralfilho disse...

Mariita,
Um dia acertaremos...

sobralfilho disse...

víboro,

Pois há! Mas,ser assíduo (já) não basta...