
É frequente ouvir-se dizer, nos dias de hoje, que os tempos são outros. E todos sabemos:
Que naqueles tempos em que eram aqueles mesmos e não outros, por voltas do século XIII, refugiava-se na floresta de Sherwood , no centro da Inglaterra, o lendário Robin dos Bosques e o seu bando, destros no manejo da espada da flecha e… certamente da pedrada! Com estes predicados e com o firme desejo de fazerem justiça, lutavam contra o Príncipe João e seu apaniguado e fiel, xerife de Nottingham que, na ausência do Rei Ricardo – coração de Leão – (entretido com as Cruzadas), espoliavam os habitantes daquele Região, aumentando-lhes continuadamente os impostos, além de outras maldades. O Robim dos bosques ganhava sempre e recuperava, assim, o dinheiro dos impostos. De seguida, na companhia do seu bondoso Frei Tuck, lá ia entregar aos donos o produto roubado. Ou seja, o homem “roubava aos ricos para dar aos pobres” . Um gajo porreiro, este homem!
Ora, se a Inglaterra teve um Robin dos Bosques, lendário, nós tivemos um Zé do Telhado (eternizado por Camilo), bem real.
E como os tempos evoluíram, temos agora um “contraditório” do lendário Robin Wood cujo lema é: “Roubar aos pobres para dar aos Ricos” – para evitar o “risco sistémico” dos ricos ficarem todos pobres.
E segundo os ingleses, descendentes do Robin dos Bosques, do Xerif e do Príncipe João, dizem que ”este é o pior”. Sendo assim, o que ele não faria se fosse o melhor…
Este País já é/parece uma outra coisa: Não é uma República das bananas por que já quase não há bananas – mais parece um Zimbabwe com muitos Mugabes.
(Dos Reis não falo porque já não têm coração!)
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