O encanto da fotografia a preto e branco... Bonito lay out do Blog! Bonita fotografia do Sobral, do tempo em qie ainda se dizia de Casegas, por certo!!!
E obrigado, Sobral Filho, por me transportares ao tempo em que jogava ao pião e ao berlinde, andava ao arco e, para jogar à bola, tirava as botas feitas à medida pela perícia do meu Tio Zé, Sapateiro. É que, se chegasse a casa com eles 'riscadas', a minha avó pegava numa giesta e tirava-me o pó do lombo!!!!
Que sabe a 'geração da play station' destes nossos "pequenos prazeres" de meninos?
Só lamento que o Acordo Ortográfico venha agora obrigar-nos a escrever 'teto' em vez de tecto! Tetas sabíamos, na nossa inocência, que eram as tetas da cabra onde sabia bem bem mamar o leite! 'Teto', 'tetos', vai-me custar, quando os vir escritos, sobretudo se em testes de alunos, a reprimir o impulso de os sublinhar com o lápis vermelho...
Também eu acho esta foto do Sobral o "máximo" como agora se diz... e, fica-me a imensa pena de esta "configuração" de casas não ter sido devidamente acautelada, sem que tapassem a Igreja.
Do livro, lembro-me muito bem e da professora que nessa classe batia desalmadamente em quase todos os alunos.
Num tempo em que também os jogos se dividiam entre o feminino e o masculino, o do pião estava direccionado aos rapazes, ainda que "por trás" algumas de nós ensaiassem o lançamento, pensando, quem sabe, num futuro em que poderíamos competir com mais igualdade...
Sobralfilho: acabei de ler que, é dia de aniversário para si e, ainda que seja trivial não resisto a desejar que tenha sido um grande dia e votos de muitos mais com saúde e alegria. Parabéns!
Manuel, Sim. É desse tempo. Em que o Sobral “era” de Casegas! E a fot. a preto e branco ainda me encanta. Pião e a respectiva baraça ainda tenho na minha garagem. Mas, verdade seja dita já não sei deitar o pião… Eu jogava bem ao berlinde. Se nos tivessem ensinado a jogar golfe seríamos de certeza campeões… E sendo, assim, viva a nostalgia. PS. Quanto ao Acordo Ortográfico já fui a favor. Virei no entanto o “bico ao prego” e não o utilizarei. Mariita, Porrada da professora também levei bastante. E porque não… O jogo do pião era bem giro. Hoje, se jogássemos ao pião eliminava de certeza algumas horas de ginásio a quem o frequenta. Eu creio que devia ser obrigatório nas Escolas e Universidades mau grão a contribuição que o jogo daria para aumentar “o efeito estufa”. Teriam que se abater mais árvores…
Pois, foi Mariita, Lá cometi (no dia 20) mais “uma asneira”. Mas olha enquanto me deixarem… aproveito!
Tradições antigas são para manter. Não sei jogar golfe e porventura já não irei aprender. Ao pião, de vez em quando ainda tento. Aos meus filhos passei a tradição. E para o João, o meu neto, já tenho um guardado. Também a ele hei-de, se o Dono do tempo mo der, ensinar a enrolar a baraça, arquear o braço, fazer o lançamento e colocar o bichinho a rolar. Depois, suavemente, a metê-lo na palma da mão, por entre o indicador e o médio, e a fazê-lo ainda revoltear no ar. E quando já tiver suficiente prática, tentaremos acertar e rachar um mais velho que anda por lá, tenho a certeza, no meio de coisas perdidas num qualquer caixote, daqueles que sempre contêm as coisas que julgamos imperecíveis e guardamos religiosamente no canto mais recôndito da nossa arrecadação!
Um abraço, desde Madrid, enquanto o orador fala com entusiasmo da possibilidade de os contribuintes poderem ter acesso directo (que não têm) ao Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias... Vê lá no que deu um sobralense (quase) renegado!!!
6 comentários:
O encanto da fotografia a preto e branco... Bonito lay out do Blog! Bonita fotografia do Sobral, do tempo em qie ainda se dizia de Casegas, por certo!!!
E obrigado, Sobral Filho, por me transportares ao tempo em que jogava ao pião e ao berlinde, andava ao arco e, para jogar à bola, tirava as botas feitas à medida pela perícia do meu Tio Zé, Sapateiro. É que, se chegasse a casa com eles 'riscadas', a minha avó pegava numa giesta e tirava-me o pó do lombo!!!!
Que sabe a 'geração da play station' destes nossos "pequenos prazeres" de meninos?
Só lamento que o Acordo Ortográfico venha agora obrigar-nos a escrever 'teto' em vez de tecto! Tetas sabíamos, na nossa inocência, que eram as tetas da cabra onde sabia bem bem mamar o leite! 'Teto', 'tetos', vai-me custar, quando os vir escritos, sobretudo se em testes de alunos, a reprimir o impulso de os sublinhar com o lápis vermelho...
Manuel Lopes Faustino
Também eu acho esta foto do Sobral o "máximo" como agora se diz... e, fica-me a imensa pena de esta "configuração" de casas não ter sido devidamente acautelada, sem que tapassem a Igreja.
Do livro, lembro-me muito bem e da professora que nessa classe batia desalmadamente em quase todos os alunos.
Num tempo em que também os jogos se dividiam entre o feminino e o masculino, o do pião estava direccionado aos rapazes, ainda que "por trás" algumas de nós ensaiassem o lançamento, pensando, quem sabe, num futuro em que poderíamos competir com mais igualdade...
Sobralfilho: acabei de ler que, é dia de aniversário para si e, ainda que seja trivial não resisto a desejar que tenha sido um grande dia e votos de muitos mais com saúde e alegria. Parabéns!
Manuel,
Sim. É desse tempo. Em que o Sobral “era” de Casegas!
E a fot. a preto e branco ainda me encanta.
Pião e a respectiva baraça ainda tenho na minha garagem. Mas, verdade seja dita já não sei deitar o pião… Eu jogava bem ao berlinde. Se nos tivessem ensinado a jogar golfe seríamos de certeza campeões…
E sendo, assim, viva a nostalgia.
PS. Quanto ao Acordo Ortográfico já fui a favor. Virei no entanto o “bico ao prego” e não o utilizarei.
Mariita,
Porrada da professora também levei bastante.
E porque não… O jogo do pião era bem giro. Hoje, se jogássemos ao pião eliminava de certeza algumas horas de ginásio a quem o frequenta. Eu creio que devia ser obrigatório nas Escolas e Universidades mau grão a contribuição que o jogo daria para aumentar “o efeito estufa”. Teriam que se abater mais árvores…
Pois, foi Mariita,
Lá cometi (no dia 20) mais “uma asneira”. Mas olha enquanto me deixarem… aproveito!
Caro Sobral Filho:
Tradições antigas são para manter. Não sei jogar golfe e porventura já não irei aprender. Ao pião, de vez em quando ainda tento. Aos meus filhos passei a tradição. E para o João, o meu neto, já tenho um guardado. Também a ele hei-de, se o Dono do tempo mo der, ensinar a enrolar a baraça, arquear o braço, fazer o lançamento e colocar o bichinho a rolar. Depois, suavemente, a metê-lo na palma da mão, por entre o indicador e o médio, e a fazê-lo ainda revoltear no ar. E quando já tiver suficiente prática, tentaremos acertar e rachar um mais velho que anda por lá, tenho a certeza, no meio de coisas perdidas num qualquer caixote, daqueles que sempre contêm as coisas que julgamos imperecíveis e guardamos religiosamente no canto mais recôndito da nossa arrecadação!
Um abraço, desde Madrid, enquanto o orador fala com entusiasmo da possibilidade de os contribuintes poderem ter acesso directo (que não têm) ao Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias... Vê lá no que deu um sobralense (quase) renegado!!!
Manuel Lopes Faustino
Hei! Manuel
E que os piões continuem a dar pionadas.
Um abraço
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