sábado, 12 de janeiro de 2008

Sobral em sais de prata - 3


No tempo em que nas ruas do Sobral e no caminho da Vide se ouvia:

- Vekiá, Vekiá, Vekiá...e uns grão de milho saltavam do bolso ou da saca de serapilheira!

Passados uns tempos o presunto crescia nas salgadeiras e no altar de Santo António abundavam, as chouriças e as morcelas...

(A ASAE ainda não tinha nascido, que sorte...)

2 comentários:

Anónimo disse...

Tão assépticos, tão limpos...
Pois, se houvesse os ditos, lá se ia o paladar do fumo nas chouriças, da gordura nas farinheiras, do sangue nas morcelas, da carne de cabra a passar nas assadeiras – destapadas - para o forno e na vinda a fazer crescer água na boca a quem não tinha.
Foi mesmo uma sorte!

sobralfilho disse...

Mariita,
Havemos (ou teremos) de resistir para solidificar o equilíbrio.