quinta-feira, 21 de maio de 2009

Era uma vez...

...Meia dúzia de figos!

14 comentários:

Anónimo disse...

E a Garrida comeu mais que meia duzia... ou foi a "Mocha?"

sobralfilho disse...

Anónimo,
Provavelmente terá comido mais. Mas, não sei se Garrida ou Mocha. Esta saboreava os figos na raia, perto de Penamacor.

Serranita disse...

Ahahah...Eu que adivinhava o fim do post como "Era uma vez, uma cabra montês..."

sobralfilho disse...

Sim, Serranita,

Poderia ser: "Era uma vez" havia, no Gerês, uma cabra montês, que o homem com a sua malvadez, extinguiu na última década do Séc.XIX, e agora por sua vez, elas, cabras montês, voltaram ao Gerês!

Mariita disse...

Boa lição! E as fotos estão um encanto.

sobralfilho disse...

É um facto, Mariita,

As cabras voltaram ao Gerês!
Quanto ás fotos podiam ter ficado melhores... Estas máquinas digitais não são a minha paixão... Falta ali qualquer coisa, recorte ou não sei o quê. O focinho da cabra e as folhas da figueira parece que estão no mesmo plano. Penso que isto não aconteceria na minha velha máquina de rolo a preto e branco.

Anónimo disse...

Estas cabras recordam-me as cabras que a minha mãe tinha.
Ficavam no curral que estava por baixo da sala.
Lembro-me que às vezes íamos à quinta apanhar abadas de maia para lhe dar.
Quando vim de Angola o meu pai guardava umas cabritas, mas não as tenho presentes.
Mesmo assim continuo sem te vislumbrar!...
Maria Ideias

sobralfilho disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
sobralfilho disse...

No teu Carvalho tinhas também um chão de que me lembro, pois passava lá de vez em quando para destapar/tapar os poços que ficavam mais acima.

O meu carvalho fica um pouco antes do "teu" (não sei se é teu) aproximadamente 400/500 metros. Logo para ires para o teu tinhas de passar no meu. Tem dois currais geminados(um era para a vaca outro para as cabras) mesmo rente ao caminho.

Quando baptizaste um dos teus netos no ano passado, a minha sobrinha Adélia também baptizou a Mariana. E o almoço foi no mesmo sítio. E lá para o fim do repasto estive a falar com o com teu cunhado Anselmo. Sou irmão da mãe da Adélia.

Anónimo disse...

Assim este coraçâo
Mais uma vez respondeu
Senhora Maria sou eu
O filho do ti Joâo.

sobralfilho disse...

Anónimo,

É.

virgilio neves disse...

Sobralfilho um dia (aos 10 anos) dei-me ao trabalho de contar os passos do caminho (desde o Vale da Cavada) para o meu Carvalho, e constatei que o teu curral de Carvalho ficava mesmo no meio do trajecto - 1.850 passadas de 70 cm. (PELA FERRAMENTA DO GOOGLE EARTH )são 1.320 metros bem medidos.
Tinhamos o Carvalho cimeiro, o Carvalho (o meu) e o Carvalho fundeiro. Se depois vinham as Rasas,como aparecia de novo um Carvalho ? - O teu ?!!! porque não lhe teriam chamado o CARVALHO primeiro ? ou Carvalho inferior? fazes alguma ideia?
recebe um grande abraço.

virgilio neves disse...

...Claro que tive de dividir o total dos passos e contar devolta ao fim do dia,para descobrir onde ficava o meio...

sobralfilho disse...

Virgílio Neves,

Considerando os teus 10 anos, foi um bom exercício mental...

Quanto à toponímia daqueles e doutros sítios poderá não ser rigorosa por diversas razões.

Quanto ao meu Carvalho é mesmo este nome que aparece em documentos que tenho em meu poder e que datam do tempo do meu avô paterno: certidão emitida pelo Cartório Notarial da Covilhã, em 1942.

Penso, ainda, que os terrenos a partir da ponte/pontão de pedra cujas fotos foram, há pouco tempo, publicadas neste blogue, também se chamam Carvalho. Até aí, julgo que se chamam "Feiteira".

Poderá haver alguma confusão com as "Rasas" que é um terreno que abrange uma zona de mato,gestas,pinhal e azinheiras existente entre dois "ribeiros ou barroquitos" que só têm caudal quando chove muito que se juntam num só,que desagua no Barroco de Carvalho, e que passa no caminho 40/50 metros antes do meu curral.
Ora, a este Barroco, que vai como disse quase sempre seco,chamam/chamavam "barroco das rasas".

O mais engraçado é que nem os meus avós se lembravam de alguma vez ali (naqueles lugares, incluindo os que mencionaste) ter existido algum Carvalho de grande ou pequeno porte.

Contudo o terreno terá condições adequadas à existência da planta:
(ver) "http://www.ifadap.min-agricultura.pt/ifadap/legislacao/docs/DRepublica/2001/rectificacao_2135_2001.htm"