sexta-feira, 24 de julho de 2009

SOBRAL(IDADE)

Fundo do Lugar: Casa do Ti-Manuel Ervilha e Forno - ano: ???

16 comentários:

Anónimo disse...

Nota-se a imponência da casa do Ti M.Ervilhas perante o forno quase minúsculo.

famel disse...

Da casa do Ti Ervilha e do forno não me lembro mesmo...
Mas as histórias do macho do Ervilha desde pequena que me acompanham!
Porque foram demolidas as casas e forno? E quando?

F Pereira disse...

A casa do ti Manel paulo, passou para meu Pai Manuel Dias Pereira , mais tarde foi vendida a junta e foi demolida para alargar a rua penso que foi em 1995 ou por perto

famel disse...

Epa mas eu em 1995 já tinha 12 anos!!!! Como é possivel não me lembrar do largo da junta com essas casas e o forno????
Parece que tenho que fazer uns exercicios de memória!

sobralfilho disse...

Não sei quando tirei a foto.
Penso que foi na década de (19)80.

O porquê da demolição terá sido de facto par alargar a rua. Mas, nesta altura, o antigo projecto para se construir uma rua marginal até à ponte da fonte já tinha sido abandonado. É de salientar que nesta ponte (da fonte) havia uma casa do Sr. Augusto Pacheco (barbeiro), em frente da casa dos pais do Fernando Paulo, que também foi demolida creio que nos finais dos anos (19)50 ou princípios dos anos 60.

famel disse...

Tenho comigo umas fotos que o Fernando Paulo me enviou que penso que ainda têm a casa do Sr. Augusto, seria uma casa que parecia ter um passadiço por cima da rua deligação à outra casa?
Se tiverem mais enviem para fazer mais uma postagem "Antes e Depois".

sobralfilho disse...

Eu não tenho fotos desse local. Também gostaria de ver fotos desta casa. Agora que a Famel falou num passadiço, lembro-me vagamente de que por ali ou mais à frente (a caminho da laje) havia um. Talvez o Humberto Pacheco tenha algumas fotos pois a casa mesmo "arremadinha" à ponte era do seu avô paterno.

pintofojo disse...

Eu lembro-me bem dessa casa e ainda a pouco tempo comentei com alguém como era interessante ver a ponte como nos anos 70 . Eu sou de 64 e lembro-me bem dessa casa, da escadaria que tinha em frente da porta e por cima uma varanda, de me la sentar quando vinha da sernelha ou da cabrieira com a minha vizinha Maria Abrantes.Tenho nas minhas recordações de infância uma vez um mulher que que morava na casa do tunel que era onde hoje é a casa da Maria da "(Aldeia)" na ponte me deu uma fatia de pão centeio com mel (Delicioso) talvez da fome mas parece que ainda hoje sinto água na boca quando me lembro. Penso que as casa por ali havia foram deitadas a baixo depois do 1974.

sobralfilho disse...

Como disse lembro-me vagamente do passadiço. E eu passava lá quando ia ao lagar cimeiro pelo azeite e à Cabeça Sobral pelas castanhas. E lembro-me mal disto e doutras coisas porque só vivi no Sobral durante os meus primeiros 13/14 anos. Depois, só às vezes...

virgilio neves disse...

a seguir à casa do sr. Augusto ainda continuava a correnteza com a casa da avó materna do Custódio (bisavó)da Célia. Da rua(se a porta estivesse aberta) dava para se ver uma lareira central com banco de pedra ou madeira à volta. ainda havia uma loge para os Bois do Silvas - pai do Acúrcio- e da vaca do Ti joão Tiago...parece que terminava no moinho que ainda lá está' ANTES DA PISCINA. deviam ser umas casas com 2 metros de largura mais as paredes.,

sobralfilho disse...

Virgílio Neves,

Como disse, não me lembro muito bem. Mas, se a Famel tiver fotos, desses lugares, gostava de vê-las no Blogue do Sobral.

F.Paulo disse...

A seguir à casa do Sr.Augusto, havia ainda um curral dos bois, creio que pertença do Ti Alfredo Francisco,Avô do Cristóvão e que era em frente da actual garagem do mesmo.A seguir existia a tal casa sobre a rua e que era pertença da ti Maria Josefa (Ratada) e do ti Albano, que me lembro ser um homem pequenino, mas vivaço, que vivia em Coimbra e fazia algumas incursões ao Sobral, que terminavam invariàvelmente numa grande discussão com a dita irmã.Essa casa sobre a rua apoiava-se na tal casa do Bisavô da Célia.Aquilo era mesmo pequenino e nós miúdos chamavamos-lhe a "Lobeira" oriundo da alcunha porque era conhecida a Bisavó da Célia.Logo a seguir existia um "Quinchó" espécie de Quintal pertença da Ti Maria de Jesus e tia Rosa Branca donas da casa que existia no local,agora mais parecido com uma lixeira,que está vazio a seguir à casa dos blocos inestéticos que se perpetua no tempo.Antes do moinho havia uma rampa que dava acesso à Ribeira em cuja margem havia um cagadoiro.Todas essas casas foram demolidas pela Junta de Freguesia, na Presidência do Teófilo. Na verdade, da casa do Sr.Augusto eu tenho várias fotos, mas da casa sobre a rua não tenho nada.Só memórias e a convicção de que era um EX-Libris do Sobral.

sobralfilho disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
sobralfilho disse...

Olá, F.Paulo,

Depois da tua (cuidada) descrição a minha memória voltou àqueles lugares!
E vi a ribeira cheia, a rua lamaçenta e o Ti-Albanito - vendedor ambulante em Coimbra - a beber copos de vinho branco na taberna do Ti-Galhetas (corria as tabernas todas e para homem pequenito bebia bem...).

Quanto à referida casa era mesmo um "ex-libris". Só é pena não haver fotos dela.

Lob´s disse...

Do ti Albano "Albanito", como acima foi dito, "homem pequenito", que nós miúdos de escola achávamos muita piada, lembro-me.Deixava sempre rasto quando ia ao Sobral. Parecia falar sózinho, e o banzé que fazia na rua, era sempre na sequência de zangas, com familiares que lá tinha. E nós, pequenitos, embora gostássemos de ver, sentíamos algum medo, pois muitas vezes era um festival de pratos, copos e outras coisas caseiras a voar pelos ares da rua onde ele tinha a sua casinha. Alguém se lembra disso.? Era uma personagem muito típica no seu tempo. Com o seu chapéu de palha na cabeça e sapatinho fino, fazia um figurão!

sobralfilho disse...

Lob's,
Lembro-me que o ti-Albano era pequeno e só bebia copos de vinho branco dos grandes. Costumava por vezes visitar o Sobral no Verão vindo de Coimbra onde, como já disse, era vendedor ambulante. Segundo se dizia, na altura, era conhecido de toda a gente daquela cidade, sobretudo dos estudantes. Talvez por ser uma figura bizarra.A cabeça parecia ser maior que o corpo. Era seu hábito sentar-se na sapataria do meu primo Albertino. Não me recordo de nenhuma conversa dele, além de constatar que, por força do vinho branco, começava a falar alto e sózinho para que os seus familiares, que moravam ali perto da sapataria, ouvissem e, por vezes, obtinha resposta. Ele era irmão ou do ti-Joaquim Silva ou da mulher deste. Quando estava sóbrio era um indivídio normal.