Linda, esta saudade da Cesária que nos transporta também para a nossa "ilha"... A vigorosa roseira que enfeitava esta varanda, foi, na minha infância a "corda" onde me pendurava só com uma mão e me fazia balançar até ouvir a minha tia Maria Dioga ou o ti Zé Mário a gritarem comigo por tão desalmada brincadeira, que fazia abanar tudo. Saudade! Como não posso tê-la? Ainda que, para a mitigar, hoje me sente nesta mesma varanda - agora um pouco diferente - mas em que, por vezes, me parece estar tão próxima daqueles dias, que sinto as vozes dos tios e o perfume do caldo que da cozinha se desprendia... A roseira, maltratada, ainda resistiu algum tempo às pisadelas e aos ácidos caninos tentando rebentar por entre o cimento, mas depois desistiu e, confesso que tenho pena. Talvez um dia destes a recupere. Bem-haja Sobralfilho por este "mimo"!
Pelas palavras da mariita concluo que esta varanda não é a varanda da casa do ginjas (tal como pensei quando vi a foto). Então de onde é esta varanda???
Famel: Esta varanda - tal como digo - já não tem esta configuração, é na travessa do Barreiro nº5. Vou mandar-te fotos da ruina em que ficou e como hoje está.
9 comentários:
Linda, esta saudade da Cesária que nos transporta também para a nossa "ilha"...
A vigorosa roseira que enfeitava esta varanda, foi, na minha infância a "corda" onde me pendurava só com uma mão e me fazia balançar até ouvir a minha tia Maria Dioga ou o ti Zé Mário a gritarem comigo por tão desalmada brincadeira, que fazia abanar tudo. Saudade! Como não posso tê-la? Ainda que, para a mitigar, hoje me sente nesta mesma varanda - agora um pouco diferente - mas em que, por vezes, me parece estar tão próxima daqueles dias, que sinto as vozes dos tios e o perfume do caldo que da cozinha se desprendia...
A roseira, maltratada, ainda resistiu algum tempo às pisadelas e aos ácidos caninos tentando rebentar por entre o cimento, mas depois desistiu e, confesso que tenho pena. Talvez um dia destes a recupere.
Bem-haja Sobralfilho por este "mimo"!
Varandas da minha Aldeia
Que lindas essas roseiras
que deixam da tenra idade
uma das grandes saudades
que duram a vida inteira.
Um dia destes vira,
Que a essa linda roseira
a Mariita dar-lha ha
e nesse lugar plantara
uma sumptosa herdeira.
Sem ser a mesma de outrora
na varanda que mudou
nâo sera baloiço agora
mas a saudade que mora
nos laços que ela deixou.
LS.
Muito bonito! Comove-me e honra-me, haver um poema que fala de mim.
Bem-haja caríssimo Laureano!
Espetacular! Ainda me lembro,as fotos sao de um grande artista, Grande Pereira.
Mariita,
Fotografei esta varanda em meados dos anos (19)80. E já não me lembrava do sítio.
Pois, este nosso amigo Laureano tem estes rasgos de generosidade e de partilha...
Um vizinho do Sobral,
Estou muito longe de ser artista.
Pereira ou trepadeira?!
Notei depois de ser publicado certas gralhas que nâo me apareceram no momento.
Peço descupa.
Brevemente vou melhorar e acrescentar, para que seja mais completo.
Mariita, também eu fiquei e fico comovido cada vez que as tuas palavras lisonjeiras me dao ânimo para continuar.
Muitissimo obrigada.
Gostaria de ter um contacto mais discreto se por ventura é possivel.
icisol@hotmail.com
LS.
Pelas palavras da mariita concluo que esta varanda não é a varanda da casa do ginjas (tal como pensei quando vi a foto). Então de onde é esta varanda???
Famel: Esta varanda - tal como digo - já não tem esta configuração, é na travessa do Barreiro nº5.
Vou mandar-te fotos da ruina em que ficou e como hoje está.
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