Povo que canta e reza, povo que ria e se alegrava bordando de cor e alegria as mantas descoloridas da vida. Era vê-los, os ranchos esfuziantes de alegria que pousavam na Ponte, matando a sede antes de iniciar a última etapa dos caminhos da Senhora das Prces. Vieram depois as estradas, os carros, a religiosidade atenuou-se, o material sobrepujou o misticismo e os cantares desapareceram do caminho dos Ataques. E a nossa estrada de "Santiago" adormeceu sob o pó do esquecimento.
6 comentários:
Seria, portanto, Domingo, 10 de Agosto. Enquanto uns rezavam, outos viviam as 1as horas de vida.:)
Serranita,
E pelos vistos muito bem!
:-)
E para quem não sabia (sabe) rezar, como diz a Elis:"só queria mostrar meu olhar, meu olhar, meu olhar"...
Bonitas imagens de um tempo, não sei se perdido em pensamento... mas a Santa Bárbara permanece e a devoção também.
Este é também o meu olhar!
Povo que canta e reza, povo que ria e se alegrava bordando de cor e alegria as mantas descoloridas da vida. Era vê-los, os ranchos esfuziantes de alegria que pousavam na Ponte, matando a sede antes de iniciar a última etapa dos caminhos da Senhora das Prces.
Vieram depois as estradas, os carros, a religiosidade atenuou-se, o material sobrepujou o misticismo e os cantares desapareceram do caminho dos Ataques.
E a nossa estrada de "Santiago" adormeceu sob o pó do esquecimento.
GSantos
Oi, Gabriel
Que não se perca, ao menos, o canto das cigarras e o carreiro das formigas!
Enviar um comentário