A mãozinha do Vale foi a responsavel pela minha primeira "queda" aos pes das superstições!!!
Nornalmente quando ia para a escola descia a quelha do vale, nos dias mais chuvosos a quelha enchia de água e eu molhava muito os pés, até que nesses dias comecei a fazer o mesmo trajecto pela rua do vale! Um dia perdido no tempo levei umas quantas reguadas por uma suposta travessura que não fiz e infelizmente nesse dia chuvoso eu tinha passado pelo vale e carreguei todas as culpas na "mão do vale" por causa do ar malefico que ela tinha...e desde esse dia que evitei ao maximo passar no vale...e aquilo pegou de tal modo que inevitavelmente nos dias que la passava algo corria mal... Hoje mais madura e consciente, passo naquela porta tenho saudades da mãozinha...gostaria de testa-la novamente :)
Coincidência, que ainda um destes dias, fiquei a olhar para a porta e "senti falta" da mãozinha. Não me lembro bem é se o actual batente é tb uma mão, tenho idéia que sim. Acho que a mão antiga tinha um efeito assustador nas crianças, mas espero que azar não!
Aquela “mãozinha” de facto mexia connosco. Seria mágica? Talvez… Sobretudo misteriosa. Tanto podia convidar a entrar, como a sentirmos (se o nosso comportamento não fosse apropriado) o seu peso na cabeça… Ela, a porta de madeira e as pedras terão conversado mais de 100 anos. Recentemente quebrou-se o diálogo. A madeira da porta resistiu sempre ao caruncho mas, não ao alumínio. As pedras, essas continuam. A mãozinha também – mais pequena.
muitas vezes bati com força nessa porta, e depois disparei a correr até ao Vale. AINDA HOJE ao passar por ali, me parece que vai sai de lá o dono/a para me agarrar e castigar...
6 comentários:
A mãozinha do Vale foi a responsavel pela minha primeira "queda" aos pes das superstições!!!
Nornalmente quando ia para a escola descia a quelha do vale, nos dias mais chuvosos a quelha enchia de água e eu molhava muito os pés, até que nesses dias comecei a fazer o mesmo trajecto pela rua do vale!
Um dia perdido no tempo levei umas quantas reguadas por uma suposta travessura que não fiz e infelizmente nesse dia chuvoso eu tinha passado pelo vale e carreguei todas as culpas na "mão do vale" por causa do ar malefico que ela tinha...e desde esse dia que evitei ao maximo passar no vale...e aquilo pegou de tal modo que inevitavelmente nos dias que la passava algo corria mal...
Hoje mais madura e consciente, passo naquela porta tenho saudades da mãozinha...gostaria de testa-la novamente :)
Coincidência, que ainda um destes dias, fiquei a olhar para a porta e "senti falta" da mãozinha. Não me lembro bem é se o actual batente é tb uma mão, tenho idéia que sim. Acho que a mão antiga tinha um efeito assustador nas crianças, mas espero que azar não!
Aquela “mãozinha” de facto mexia connosco. Seria mágica? Talvez… Sobretudo misteriosa. Tanto podia convidar a entrar, como a sentirmos (se o nosso comportamento não fosse apropriado) o seu peso na cabeça…
Ela, a porta de madeira e as pedras terão conversado mais de 100 anos. Recentemente quebrou-se o diálogo. A madeira da porta resistiu sempre ao caruncho mas, não ao alumínio. As pedras, essas continuam. A mãozinha também – mais pequena.
um abraço e parabéns pelo blogue
cm,
Muitas vezes busco as águas calmas do Mar Interior...
Há muito que mora nos meus favoritos.
Um abraço também.
muitas vezes bati com força nessa porta, e depois disparei a correr até ao Vale.
AINDA HOJE ao passar por ali, me parece que vai sai de lá o dono/a para me agarrar e castigar...
Enviar um comentário