NATÁLIA E ARY
Deixem
Que eu cante
O encanto das palavras
Banais.
Das touradas
Ideais.
Das desfolhadas
Locais.
Das palavras
Escritas
Ditas
Por mãos gordas
Ricas
De Ary
De Natália
Do Tordo
Da Simone
Dos Eurofestivais.
Dos encontros
Nos recontros
Policiais
Do Cila
Do Afonso
Do Fanhais
De tantos outros
Os tais
Que fazem falta
Voltam a fazer falta
Demais!
(In poemas meus - Lobo Mata, em Prosas e Poes(i)as, edição de autor, Lisboa, 2005)
PS. Lobo Mata é o pseudónimo de Virgílio Simão. Faz parte da Tertúlia Poética “Ao Encontro de Bocage” e colabora com assiduidade no Arauto de Bocage, revista com publicação bimestral.
6 comentários:
..musicalidade com rostos e poemas, mais uma descoberta para mim...
agradecido pela partilha e um abraço
Um hino à poesia e aos POETAS!Obrigado, sobralfilho, pela divulgação. É bonito de ler!
É lindo e gostoso de ler....
O que vem de dentro.... e vai para dentro, tocando a emoção!!
Queria muito ter visto aqui, um
Poema,Poesia, do dono desta casa,
que é de uma sensibilidade contagiante, e com certeza, deve ter escritos lindos... guardados para si.
Saudações Brasileiras!!
Se isto é poesia, muito mal anda a Língua Portuguesa e os sentimentos ídilicos de alguns concidadãos..Não se resume sómente a um estado de alma, um olhar sobre algo ou tentar passar um tipo de mensagem.Poesia é algo mais, quem a lê tem que senti-la no seu âmago/interior verdadeiramente.A verdadeira poesia move mentes.Esta peca por ser pobre no supra citado, misera na qualidade da pouca escrita cuidada e parca na utilização de vocábulos/oralidade.
ferroada,
“quem a lê tem que senti-la no seu âmago/interior (…)”.
Pois é! E o (seu) âmago/interior (de quem a lê) difere de pessoa para pessoa…
Ora, não sendo crítico literário, tenho publicado, neste espaço, poemas, quer de poetas consagrados, quer dos outros – daqueles que procuram um lugar ao Sol. E assim, continuarei…Se o ferroada tem sustento para nos oferecer uma crítica fundamentada e séria, publicá-la-ei, também.
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