domingo, 23 de outubro de 2011

Por este (Barroco de) Carvalho acima... (1)








...Havia vida, leite e mel.

4 comentários:

Anónimo disse...

Boa tarde.
Que motivos levaram ao autor para apresentar estas imagens?
Mostrar uma paisagem cromática linda mas decadente e que marcou uma época(milenar)de agricultura de minifúndio e de subsistência?
Anunciar aos jovens que temos de regressar à terra e às nossas origens?
Infelizmente,estas imagens podiam ser de uma grande parte do Norte e do Centro do nosso País e que nos envergonha pela marca do abandono.
Era bom que se reflectisse de modo a dar a volta a isto.
Há,concerteza,formas de criar riqueza para estas zonas...e amigas do ambiente.

Anónimo disse...

Desolaçâo e tristeza!

Mas nâo é sò na nossa aldeia que se vê isto. Na contìgua Beira Alta, nas encostas das serras visinhas pode-se observar a mesma tristeza, a mesma desolaçâo. Nâo sei, se là para o Norte (ha ja bastantes anos que nâo visitei) se encontra este desmoronamento.

Caro amigo Antonio, podias ter começado a tirar fotos logo no começo, cà em baixo, quando o barroco de Carvalho se vêm juntar com o da Cabrieira.

Ali se encontram ainda certos vestìgios do lagar cimeiro e logo por baixo, um moinho, no qual ha 4 anos, se mantendo em pé, nele entrei e tirei algumas fotos . Nesta minha ùltima visita ja se encontra como todos esses currais e palheiros do barroco de Carvalho.

É possivel que esteja errando, mas esses quatro currais e palheiros assim tâo unidos uns aos outros, nâo sâo por acaso ali na Fêteira?

Tendo certas recordaçâos, penso reconhece-los.

No final as incansaveis abelhas ainda resistem ao desmoronamento e continuam dando liçôes, que é através do trabalho que se alcansam os melhores resultados.

Certo, que ja nâo serà nos nossos tempos, mas quem sabe se em tempos vindouros tudo isso nâo regresse a ser o que noutros tempos foi.

Um abraço caro amigo.

L.

sobralfilho disse...

Motivos?
Nem eu sei. Tem um espaço. Este. Tenho fotografias. E muito do meu passado está ali, naquele caminho. Havia outras cores. Outros sons. Outros cheiros. Um som que persiste: O das campainhas dos bois a comer a erva trigueira da levada, em Maio. Um cheiro: A feijão com couves que exalava do cesto do almoço que mulheres heróicas levavam à cabeça aos seus familiares que no chão assentavam a terra ao milho para que ele crescesse pujante.

Regresso à terra? Não. A solução é:
"Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras". Palavras ditas no Brasil pelo secretário de Estado (Português) da Juventude e do Desporto, Alexandre Miguel Mestre.

Era bem-feita que os jovens portugueses emigrassem todos que este gajo havia de ficar no desemprego. Com governantes destes…

sobralfilho disse...

Caro L,
Não comecei a tirar fotos logo no começo do barroco pois desviava-me do percurso que eu levava quando me deslocava ao meu Carvalho para executar as tarefas que me eram atribuídas: Guardar as cabras, roçar mato, ou regar.

Mas, esse sítio – a foz do barroco de carvalho – já aqui foi tratado com fotografias da tua autoria.

Sim, os currais geminados são na Fêteira e pertenciam aos Tomés.
Um abraço